Joinville – Quer ter ambientes bem ventilados e com uma iluminação diferenciada? Sabe o que pode proporcionar tudo isso e de maneira simples e eficaz? É o cobogó, um elemento da arquitetura que pode, sem dúvida, trazer resultados incríveis ao seu projeto.
Uma das melhores formas de utilizá-lo, acima de tudo, é a partir do artefato de cimento. E quem dá a dica é a Multiformas, de Joinville, que entende muito bem do assunto. O cobogó é semelhante a um tijolo vazado, por exemplo. Isso faz com que os cômodos sejam muito mais frescos e agradáveis, ideal para quem vive em cidades de verão severo e bem abafadas.
Além dos benefícios citados acima, é preciso destacar, por outro lado, seu aspecto decorativo e que atrai muitos arquitetos e designers. Símbolos geométricos estão presentes na maioria dos produtos, que deixam os ambientes muito mais charmosos e elegantes, seja em áreas externas ou internas.
Os cobogós ainda auxiliam no quesito privacidade. Sabe como? Ao instalá-lo entre um cômodo e outro, resguarda-se em um primeiro momento as atividades de um determinado ambiente. E embora a parede seja vazada, essa vantagem é percebida por quem opta pelos módulos.
Sem contar ainda sobre sua atuação ante o meio ambiente. O cobogó, por auxiliar na ventilação e iluminação naturais, é um ótimo e importante elemento sustentável.
Origem vem do século passado
O uso do cobogó é muito mais antigo do que se imagina. Sua referência é internacional, na Índia e também no Marrocos. Por lá, as estruturas das casas, comércios, centros históricos e mesquitas, tem em seu bojo o toque especial do cobogó.
A integração desse item à construção civil brasileira ocorreu em 1929, com os engenheiros civis Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis. Uma curiosidade: a origem do nome da peça é a junção das primeiras letras de seus sobrenomes.
Os elementos indianos e marroquinos foram a inspiração dos três profissionais, que popularizam o uso do cobogó no País. Inicialmente, eram feitos apenas de cimento. Já na década de 1950, passaram a moldá-los com argila e vidro.
Ainda, começaram as personalizações do produto, com tinta látex, acrílica e esmalte. Tudo para atender uma demanda crescente, que descobriu um aliado na hora de construir ou reformar.
Atualmente, há inúmeros formatos, tamanhos e cores de cobogó, por exemplo. Na Multiformas, por sua vez, pode-se encomendar o material conforme o que foi elaborado em seu projeto. Quem define é a base do sonho do cliente.
Vale lembrar que são feitas estruturas com desenhos em folha, flores, coração, estrelas, xadrez, círculos, e muitas outras opções que vão de acordo com o desejo do consumidor. Hoje, as formas geométricas são apenas mais uma entre tantas alternativas para deixar seu imóvel ainda mais moderno e bonito.
Cobogó e suas obras de renome
A presença do cobogó é muito mais intensa do que se possa imaginar. A utilização da peça em cimento foi corroborada por grandes nomes da arquitetura, como o lendário arquiteto Oscar Niemeyer.
Para exemplificar, Niemeyer e Lúcio Costa, também arquiteto, fizeram parte do Plano Piloto de Brasília com detalhes que levavam o cobogó. É o caso da Biblioteca Nacional – veja foto abaixo.
Além disso, pode-se citar a caixa d’água de Olinda, construída em 1934, projetada por Luiz Nunes. A modernidade do cobogó veio também com Olavo Redig e Jorge Moreira.
Hoje, igualado a muitas peças tridimensionais da construção civil, o cobogó é uma opção para você que deseja uma obra ou reforma prática, com custo-benefício e, certamente, com uma estética impecável.
Fonte: Construir.aí | Marina Kessler
Fotos: Multiformas
