Itajaí – Ei, você! Você, mesmo, proprietário de um estabelecimento comercial, empreendedor, vendedor! As vendas não estão boas? Seus clientes passam pela sua loja e sequer entram para ver as novidades? Para conhecer seu serviço? Pelo jeito você precisa de um empurrãozinho, e pode ser que o problema esteja ligado diretamente à fachada comercial que tem aí na sua empresa e representa o cartão de visitas dela.
Quem pode te ajudar é, sem dúvida, um bom arquiteto. Neste caso, duas arquitetas! A Célia Petry e a Janaína Schwinden, do escritório Schwinden & Petry Arquitetura, de Itajaí.
Segundo Célia, um projeto de fachada comercial deve começar com um bom briefing. Ou seja, “entender qual o nicho de mercado estamos tratando e trazer essa linguagem para a fachada”, comenta a profissional.
Em ambientes comerciais é importante identificar o produto que representa o negócio. Por exemplo, um estabelecimento alimentício pede uma fachada convidativa, que incentive os consumidores a entrar no local. “Por sua vez, as executivas, ou corporativas, pedem algo mais formal, casual”, explica Célia.
Resumindo, a fachada comercial de uma empresa tem a obrigação de marcar um ponto, de se fazer presente de forma visual. Mas, ao mesmo tempo, deve-se indicar o que o cliente vai encontrar ali dentro, independente do segmento.
E aposto que você não faz ideia de como fazer isso, não é mesmo?! Calma! É por isso que as dicas a seguir vão elevar a sua empresa a outro patamar – é claro, se segui-las.
Janaína relata que um ambiente interno precisa se comunicar com a fachada. “Não há como dissociar uma coisa da outra”, aponta. Isso significa que a arquitetura de exterior se estende pelo conceito da de interiores, e é tão importante quanto.
Comunicação visual e o arquiteto
No projeto, o arquiteto geralmente conta com a colaboração da empresa de comunicação visual ou do setor publicitário da empresa – quando houver. O trabalho em conjunto proporciona resultados incríveis e que, acima de tudo, transmitem o melhor do que o negócio pode oferecer à comunidade.
Aqui também entra o processo das cores a serem utilizadas na fachada comercial. Conforme as arquitetas, essa também é uma questão discutida em posse dos materiais gráficos que a empresa já possui, levando em conta as cores predominantes e que já fazem parte da comunicação do negócio.
Elas podem ser consideradas fachadas mais frias ou mais aquecidas, variando de acordo com o nicho. Vale ressaltar que tudo deve se comunicar com o interior.
Manutenção em fachada comercial
Em um projeto de fachada comercial se analisa ainda os materiais que a compõe. Isso pensando em reduzir custos com manutenção e torná-la durável e resistente à intempéries ou sol constante.
“Precisa perdurar um pouco mais no mercado. Opta-se por usar elementos mais duráveis, resistente […] que não exijam tanta manutenção”, diz Célia.
Os materiais, segundo as arquitetas, devem ser adquiridos com fornecedores de confiança e com credibilidade no mercado. O escritório Schwinden & Petry trabalha, há mais de uma década, com parceiros que possuem um bom produto, que agreguem valor ao projeto e com ótimo custo-benefício.
Uma sequência de tirar o fôlego
Ficou inspirado? Então veja essa sequência de trabalhos da Schwinden & Petry e se encante ainda mais. Aproveite para dar um novo sentido à sua marca, uma nova roupagem e certamente uma fachada que faça sentido para você e seus clientes.
1. Clínica odontológica
O desafio foi elaborar uma máscara em um imóvel alugado, sem destruir por completo a fachada já existente, que ficou em segundo plano.
2. Loja de iluminação
O objetivo foi fazer com que de imediato o novo e os elementos da fachada remetessem a uma loja de iluminação. Destaque para lojas deste nicho sempre devem ser as vitrines.
3. Loja de alimentos, conveniência e salão e eventos
Neste projeto, a intenção certamente é marcar presença para o público já consolidado e convidar novos clientes a entrar e conhecer o espaço e os produtos.
4. Fachada industrial
O intuito é, sem dúvida, reforçar a marca e chamar a atenção para a loja de fábrica para acessórios de pesca e caminhões. O uso das cores da marca foi a grande condicionante do projeto.
Fonte: Construir.aí | Marina Kessler
Fotos: Schwinden & Petry Arquitetura